Foi um dos designers italianos, de Milão, que deram forma à idéia internacional “do projeto bom” nos anos pós-guerra. Formado em arquitetura no Instituto Politécnico de Milão, abriu seu próprio escritório de projetos, em 1945. Do começo de sua carreira, em Domus, onde serviu como editor de 1947-49 e em Casabella onde foi editor de 1952-56, ajudou a estabelecer as teorias e os ideais do projeto do movimento moderno.
Como professor de arquitetura, projeto e planejamento de cidades, no Instituto Politécnico, dos anos 40 até os 80, e como um dos membros fundadores do ADI, nos anos 50, teve também uma influência distinta sobre a geração seguinte dos projetos que saíram da Itália. A parte principal de sua carreira destaca-se nas pesquisas e experiências com metal curvado em mobiliários luxuosos, até os projetos industrializados de plásticos polidos.
A cada fase de seu trabalho, abria mercado para diferentes materiais. Um de seus destaques foi a participação no concurso de mobiliário de Baixo-Custo patrocinado pelo MoMA, em 1948. A Pirelli, em 1948, abriu uma divisão nova, Arflex, para projetos específicos. Zanuso estava na comissão para produzir seus primeiros modelos.
Também buscava um material novo, “se poderia revolucionar não somente o sistema de soldagem mas também a estrutura de manufatura e o potencial formal. Nossos protótipos adquiriram contornos visualmente emocionantes e novos, com padrões industriais que eram previamente inimagináveis.”
Desde então, como designer, se dirigiu ao problema do relacionamento entre o arquiteto e o fabricante, entre o projeto e a experiência, entre a função do produto e os formulários ou os materiais frescos. Diversas de suas obras estão expostas no museu de New York da arte moderna. Desde 1979, é professor de projeto industrial na Escola de Arquitetura do Instituto Politécnico de Milão. E desde 1981 também é presidente do Departamento de Planejamento e de Produção. Tem trabalhado para Zanotta desde 1969.